Noites Brancas - Fiodor Dostoievsky
Casas, doces casas.
“Para mim, também as casas são velhas amigas. Quando passeio, cada uma delas parece correr ao meu encontro na rua: olham-me com todas as suas janelas, dizendo-me algo como isto: «Bom dia! Como estás? Eu vou bem, graças a Deus, muito obrigada! Em Maio vão-me aumentar um andar.» Ou «Como vais? Amanhã vou entrar em obras.» Ou: «Estive quase a arder e tive bastante medo.» E outras coisas semelhantes. Tenho algumas preferidas, íntimas. Uma delas tem intenções de fazer uma cura, neste Verão, nas mãos de um arquitecto. Irei vê-la todos os dias, não vá ele matá-la; nunca se sabe. Deus a guarde!”
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